O calor do amor latente, resseca os lábios serrados, a mão suando na face, o coração retumbando... Na sina de romanceiro os braços perdem a força, tudo no más se congela quando os olhares se encontram. É lindo ver o simplório, envolto de borboletas, ao circundar quem se ama. Na chama que não sapeca, mas que aquece o peito leve... Vem o toque pelos dedos, a pele encontrando a pele num perfume temperado, que se espalha em meio a cerração de uma estação gelada. Um notório “fragmento” romanceiro que os invade por inteiro, no sentido companheiro de um beijo recém colhido. Uma rosa deslumbrante que se esqueceu dos espinhos – é enfeite em meio à trança -, o lencito colorado relíquia de um tetravô da o sinal – rubro – de amor.
De regresso vão ao vento, os olhares tão luzentes, molhados, falantes... Num romanceiro ritual de buscar o que se alcança, da morena linda trança, do peão o rubro lenço...
Num ritual de poesia, aromando a noite larga, vislumbrando a noite linda. Na serenata dos grilos os olhares se cruzaram e assim perpetuaram um romance campesino. Era frio naquele dia, era linda a Maria, era guapo Don José... Romanceiros primitivos, simplórios e destemidos, buscaram os “fragmentos” para unir seus corações.
Rafael,
ResponderExcluiradorei conhecer teu blog.
Espero que sigas postando teus fragmentos!
bj